A Sublime Ordem sempre se fez presente na maioria dos principais fatos históricos do Brasil e não poderia ser diferente a sua participação na Proclamação da República. Um editorial chamado “Gazeta da Tarde, anunciava: “A partir de hoje, 15 de novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, podendo se considerar finda a Monarquia, passando a regime francamente democrático com todas as consequências da liberdade, pondo fim à soberania do imperador D. Pedro II, após o levante político-militar que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil,
É inegável que esse fato histórico, talvez o mais importante do país, contou como líderes e idealizadores maçons ilustres que hoje figuram nos livros de História, tais como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamim Constante, Rui Barbosa, Silva Jardim, Campos Sales, Quintino Bocaiuva, Prudente de Morais, Aristides Lobo e muitos outros.
A ideia republicana já era antiga no Brasil, o país clamava pela República e sua proclamação era uma questão apenas de tempo, o sistema imperialista estava visivelmente desgastado e vagarosamente caminhava para o caos, principalmente após a Guerra do Paraguai (1870) onde o Brasil mesmo sendo vitorioso não soube valorizar o Exército, seu principal agente, causando grande descontentamento na classe militar. A Igreja, por sua vez, queria a liberdade, pois se encontrava submetida ao padroado imperial.

(Comissão de Relações Públicas).