A nossa querida Maçonaria, sempre presente em todos os eventos históricos, também teve imensa importância no movimento de emancipação política, pois discutiam os ideais liberais e democráticos e combatia-se principalmente o absolutismo.
É sabido que quando D. João chegou ao Rio de Janeiro, em 1808, encontrou a Sublime Ordem já solidificada e mesmo com a proibição e sob pena de morte as sociedades secretas, especialmente a Maçonaria, que se reorganizou a partir de 1821. Segundo historiadores, a Maçonaria aparece, então, funcionando como verdadeiro partido, dentro do qual começam a surgir as primeiras discórdias oriundas dos mais diversos interesses.
No Rio de Janeiro, a partir do segundo semestre de 1821, foram encontrados panfletos nas ruas ou pregados nos muros pedindo a permanência do príncipe no Brasil e clamando ainda à separação de Portugal, também fazendo críticas as medidas recolonizadoras das Cortes.
Então, em 9 de janeiro de 1822, uma comissão levou ao palácio um abaixo assinado com aproximadamente oito mil assinaturas. Em cerimônia solene e festiva, conhecida como o “Dia do Fico”, D. Pedro concordou em desobedecer às ordens da Corte, ficando no Brasil. Na ocasião, segundo relatos históricos, disse: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto, diga ao povo que fico.”

(Comissão de Relações Públicas).